Caixote I

Esse é o começo. Finalmente consegui um caixote que procurava! E comecei a forrá-lo com tecido, mas no meio do caminho... acabou-se o tecido (bem feito, que mandou eu usá-lo para fazer outras coisas? rs).

Vi por aí várias peças feitas com uns caixotes lindos, modelo de importação, mas não sei se teria muita graça, se formos pensar no real conceito de reciclagem. Esse aí, até que está em bom estado, mas é bem simples.

Fiquei olhando para os pedaços vazios e acabei por ter outra ideia, o interior será com outro tipo de tecido mesmo, estou pensando em veludo... mas preciso de sugestões... alguém as tem? Eu sou um desastre, quando se fala de acabamentos...

Aqui vai o "quase" depois, já que ainda não terminei. Ah!! Por enquanto estou usando como sapateira, mas o objetivo mesmo, é fazer uma pequena estante de livros.

Bordados

Uma amiga casou em março e eu havia lhe prometido toalhas bordadas. Que vergonha, acabei essa semana!

Eu estava desmotivada com os bordados, mas quando peguei, até que consegui terminar bem rápido!

Greve 2

10h da manhã de hoje, fomos nós, funcionários da educação para uma Praça da cidade.

Os ânimos começam a se alterar. Prefeito diz não reconhecer o SEPE como sindicato dos professores do município; Segundo o que nos é passado, o nosso sindicato, o SISEP não tomou nosso partido. Imprensa diz que prefeito conversaria apenas com as pessoas do SISEP e que o SEPE não tem representatividade dentro do município. Não vou entrar nesse assunto, agora já é jurídico.

O que vi, na praça, foi SEPE tentando conseguir filiados para mostrar às autoridades que são sim representantes dos professores municipais.

Seguimos de lá, em passeata para as ruas da cidade, até a Secretaria de Educação, onde a muito custo, 8 funcionários entraram para tentar conversar com a Secretária de Educação. Fui embora neste momento, já eram 14h e sinceramente, eu não aguentava mais ficar em pé, a fome apertava e junto com ela, e sensação de que há coisas muito maiores do que as reivindicações dos professores por trás disso tudo.

Amigas X Moda X Educação

Hoje saí com uma amiga para bater um papo e resolver algumas coisas. Ontem eu a visitei e saímos juntas da casa dela. Hoje a esperei no ponto de ônibus e detalhe, o mesmo motorista. Mas por que esses detalhes enfadonhos devem ser contados?

Eu saí de casa, olhei meu guarda-roupa, olhei o relógio e caramba, não dava para passar nada. Acabei por ter uma "atitude masculina" (segundo alguns, mas cá entre nós, faça a crítica que nunca fez isso!) peguei a camisa de ontem, dei uma boa olhada, estava passadinha ainda. Coloquei-a mesmo.

Dentro do ônibus (o mesmo de ontem) fiquei pensando: -- caramba, vou com a mesma camisa de ontem... que feio... coisa de homem... dar uma olhada, uma cheiradinha e pronto... a consciência pesou um pouco... (mas a camisa estava limpa, ainda cheirando a amaciante e passada, por que não usar?)

Enfim, agora não tinha mais jeito, lá estava eu esperando a minha amiga. Quando ela desce do ônibus... tcharam... a mesma roupa de ontem também!! Eu não pude deixar de observar o fato e juntas caímos na gargalhada (por isso é bom ter amigas há mais de 10 anos). E lógico, como nos velhos tempos, começamos a discutir o porquê de não nos importamos mais com isso.

Ela chegou a conclusão que é a maturidade. Há 13 anos atrás, no ensino médio, nunca que íamos fazer isso!! O que iriam pensar todos?

Agora mais velhas, dane-se os outros!! Está limpa? Está passada? Está cheirosa? É essa mesmo!! Temos outras preocupações do que ficar esperando críticas sobre nossas roupas.

Então fomos almoçar. Eu não estava com muita fome hoje não, mas adoro sair com essa amiga para almoçar e vice-versa. Bom, quando ela saí com o esposo, o prato dela sempre é o mais pesado... rs Comigo, isso não acontece, sempre ficamos com o peso parecido e nada de frescuras, como estou de dieta, isso engorda, isso faz isso ou faz aquilo. Comemos mesmo!!!

Uma vez, quando eu namorava um amigo do seu esposo, fomos os quatro para um rodízio de pizza. Nós duas chegamos a ficar com uma "pontada" de vergonha, eles não quase não comiam!

Odeio frescuras! Não gosto de sair de sair com pessoas que ficam cheias de coisas na hora de pedir. Tudo bem você ter preferencias e cuidar da saúde, mas comer sem exagero o que se gosta, não pode causar tantos problemas assim.

Essa greve está acabando comigo!! Eu sempre reclamo que preciso de férias, mas ficar em casa dessa forma eu realmente não queria.

Sei que é uma atitude necessária. Há tempos já teríamos que ter parado, nos unido para resolver alguma coisa. Tenho acompanhado algumas reuniões, notícias de jornal, blogs, mas a verdade que me sinto um pouco perdida em tudo isso. Ah! Como seria mais fácil se as pessoas cumprissem o seu papel sem precisar de pressões.

Professor tem que cumprir as suas obrigações: plano de curso, plano de aula, registros, avaliações, relatórios e tudo o mais e somos cobrados por orientação que por sua vez, é cobrada por Secretaria de Educação. Fazemos a nossa parte, a orientação faz a dela, mas e o restante?

Quarta-feira (próxima semana) a saúde também entrará em greve, segundo noticiários (agora não é mais boato) e aí? Educação parada, Saúde parada... quem mais será preciso parar para que alguma coisa seja feita?

A minha "bagunça"

Acredito que as pessoas passam por fases na vida, umas felizes, outras tristes. Em constantes mudanças. Eu sempre busco dar uma "cara" a essas fases. Uns meses atrás, postei uma foto com livros. Essa continua sendo a minha cara, entretanto, fui tirar uma foto de uma garrafinha que reciclei e não atentei para o fundo da foto. Quando olhei, ficou hilário! Sim, hilário! Por que?

Eu assino uma revista e ontem recebi um brinde desta. Minha tia me ligou dizendo que o brinde estava lá na casa dela, todo mundo curioso para saber o que era. O volume do pacote deixava perceber algumas formas. Várias hipotéses surgiram, até chapéu de bruxa acharam que era. Eu fiquei preocupada, afinal, assino Globo Rural, vai saber o que era... Receosa abri o pacote a vista de todos (duvido que eu conseguiria sair dali sem abrir rsrs) e era um chapéu de boiadeiro. Nem preciso dizer a explosão de gargalhadas que rompeu depois disso. Cheguei em casa, cansada e joguei o chapéu na mesa de trabalho e ele lá ficou, servindo como fundo de foto. Junto com uns livros de matemática e física. É, cansei de ficar sem estudar (até parece que professora consegue isso!!), como uma prima resolveu prestar vestibular para licenciatura em ciências, farei companhia a ela e irei também me especializar em uma disciplina. Não que ciências seja a minha preferida, mas história no momento está fora das minhas possibilidades. Os livros alí em cima são para eu não esquecer de estudar e só tem um mês antes da prova. Vou na sorte!

Mas vamos à garrafa, que foi o motivo para a foto rs

Eu não sou fã de usar leite de coco em bolos, mas fui fazer um bolo de fubá só para usar a garrafa e tê-la vazia. Eu estava com um rolo de barbante dando sopa por aqui, sem saber o que fazer com ele, então fui fazer uma graça e adorei (modéstia bem à parte!)

No momento essa foto bem que representa algumas coisas na minha vida... estudo, um sonho de uma vida mais rural (nos post mais antigos tem umas fotos do lugar por onte sou apaixonada), e bagunça rsrsrs Eu vivo tentando organizar tudo a minha volta, mas quando chega a minha vez... rs

Um som... uma busca constante.

Com afinco, incansavelmente, até não ter consciencia do que fazia. Até meus dedos dedilharem pelas cordas sem que eu me desse conta das notas que faziam.

O som então começava a ficar agradável aos ouvidos, embora eu reconhecesse que ainda não havia muitas semelhanças com a canção original. Mas eu continuava insistentemente na mesma canção.

Agora tudo transpira dor. Uma dor física, devido a exaustão de ficar na mesma posição por horas e horas. Uma dor na alma, por não alcançar o som esperado. A última supera a primeira e ao mesmo tempo que doí, dá forças para continuar.

Repetidamente a mesma canção até que sua melodia penetre por todos os poros e faça com que meus dedos calejados respondam com ardor ao seu triste pedido: -- Toque-me! Toque-me até que seus ouvidos me ouçam em silêncio, até que a sua mente só pense em mim tomando o lugar de seus outros pensamentos.

Ando pela casa tamborilando meus dedos pelos móveis em cordas imaginárias, dando som aos meus pensamentos. Caminho pelas ruas devaneando notas de uma música almejada.

Em dias de ócio, desejo ardentemente ocupar-me com a velha canção, que não me deixa esquecê-la!

Greve / Música

Em Petrópolis está ocorrendo uma greve dos profissionais da educação, que reivindicam algumas situações. Não vou aqui me posicionar em relação a greve, pois estou vendo os dois lados, o meu enquanto educadora e do da família, já que leciono para meu irmão.

O fato é que estamos parados e estou com "tempo livre". Uma vantagem nisso tudo será tempo para colocar a cabeça no lugar, esquecer o estresse (mesmo porque depois se tivermos que repor essas aulas...) e dar asas à imaginação!

Tempo livre é problema! Ficamos a ver todas essas ideias bacanas e começa a surgir uma vontade enorme e incontrolável de sair fazendo tudo o que se vê pela frente, até o momento em que esbarramos na vontade, olhamos a nossa volta e não temos o material necessário para fazermos aquilo que estamos pensando. Adiar até o dia seguinte é fazer crescer uma agonia imensurável, que dura até o prazer de ver a peça pronta.

É, acho que eu estava em greve com o artesanato também. Aos poucos estou conseguindo sair de um estado apático e voltar a fazer algumas coisas. Poucas coisas, mas estou fazendo.

Tempo livre também deixa de ser problema! Quando você tem algo a fazer e não consegue no dia-a-dia com o tempo que tem. Essa semana cheguei na última música do módulo 1 do método Suzuki para violino. Eu estava sem tempo para me dedicar ao estudo, mas estou desde sexta-feira empenhada nisso. Ficou até uma marca no pescoço e os dedos com as pontas ásperas de tanto apertar as cordas. Descrição nada atraente essa! rs Mas pela primeira vez, estou ficando satisfeita com o resultado.

Tenho uma auto-crítica muito forte e isso, em certas situações, acaba por me frustrar, pois nada acredito estar bom. Com as outras músicas, essa crítica ficou bem vísivel, mas até que essa última me agradou. Bom, só faltarão agora outros 9 módulos, se não me engano... rs

Nesses dias fui tocar a Ave Maria na missa para fazer a Coroação de Nossa Senhora com meus alunos. Tremi a beça, acabei por cometer uma pequena falha que poucos perceberam, mas eu percebi! Isso "acabou" comigo. Depois, já em sala, meus 40 pupilos pediram que eu tocasse de novo, não é que eu consegui sem errar?!?!!? O fato é que agora eu fiquei encucada com ela. Essa semana vou aproveitar e colocar meus estudos em dia, ela é a segunda da lista!

Ficarei acompanhando os acontecimentos para ver o caminhar dessa greve. Amanhã tem uma Assembléia em frente à Câmara dos Vereadores de Petrópolis, às 18h. Segundo uma reportagem que assisti em um jornal local, há possibilidade da área de saúde e da guarda municipal aderirem ao movimento.

É, parece que essa semana promete!

Com carinho!

Ainda há vários botões para abrirem. Ficará mais linda ainda!! Olhando para elas lembro da casa do meu avô, que sempre havia roupas no varal e flores na varanda! rs

Essas dálias tem história! Mas a história delas, nada tem a ver com a casa de meu avô.

Há uns quatro anos atrás, eu fui lecionar em uma escola de uma área bem carente da cidade. Chegado o meu aniversário, algumas crianças trouxeram uma lembrancinha. Bom, teve uma pra lá de especial. A família era muito carente mesmo, então o pai, trouxe para mim uma sacola com umas batatas dentro para eu plantar. Eram batatas de dálias, minhas flores preferidas. Cheguei em casa e esqueci a sacola por umas duas semanas na área,por falta de tempo de plantá-las, quando meu tio as pegou para plantar em frente a minha porta da sala. A planta nasceu, mas não chegou a dar flores, pois todas as vezes em que alguém ia roçar a servidão, acabava por cortá-la junto. Então meu tio, pegou as batatas e levou-as para plantar no local onde trabalhava. Lá nasceram e deram flores, as vezes meu tio trazia algumas para mim.

Há uns dois meses, ele trouxe algumas batatas dela novamente, mas eu as plantei em outro local para que ninguém as cortasse.

Quando as olho, vejo ainda o carinho de uma família, ainda existem pessoas que valorizam a profissão e essas são as pessoas que me dão força para continuar. Esse pai, na sua simplicidade e humildade me fez um presente que se tornara inesquecível!

Porta-lápis

Hoje irei dormir com uma sensação agradável de metas realizadas. Ontem eu passei o dia todo sem nada para fazer, passeando por vários blogs e encontrei ideias geniais. Deixei a preguiça de lado e fui garimpar os materiais eu eu possuia em casa e que poderiam ser reaproveitados, colocando algumas dessas ideias em práticas.

Estou realizada! Conseguir fazer algumas delas, foi algo muito prazeroso, visto que eu estou meio desanimada com tudo. Ver as peças prontas me deu um novo gás para continuar.

Fui, inspirada por outros blogs, tendo outras ideias.

Ainda em um estado leve de espírito, resolvi replantar o meu jardim (vestígios da época de agronomia). Ele estava morto, assim como minha pequena horta de temperos.

Outro hobby, cozinhar e usando os temperos que eu cultivo! Ainda mais se for pimentas!!!

Amo-as!!! Na geléia, na comida, em molhos etc...

Agora é esperar as flores e temperos crescerem novamente!

Tecidos

Eu estava com uma caixinha de MDF inacabada com papel filtro. Em um estado de inspiração, que há tempos não tenho, resolvi encapá-la com um tecido bacana.

Ultimamente não tenho feito muita coisa com artesanato, ouso dizer que perdi a paciência para realizar trabalhos muito demorados. Com a vida em uma correria só, deixo -me levar pela praticidade das coisas. Por que fazer, se posso comprar pronto? Acaba sendo mais comodo e assim fui perdendo a paciência e o jeito para várias coisas .

Eu queria ter tempo de realizar todas as "artes" que eu queria e aprender tudo o que tenho vontade de fazer. Em alguns dias, perco-me em blogs, revistas, sites... em uma ânsia de ver algo novo, que faça ressurgir a vontade de fazer. Essa semana foi assim. Encontrei várias ideias bacanas, fazendo com que a vontade de viver de arte aparecesse de novo. Ah! O comodismo é o culpado de eu ter parado com tudo. Acostumei-me com a facilidade de certas situações.

Eu sempre começo falando de metas, este ano coloquei que não faria metas para 2010, mas estou vendo o ano rolar e nada está sendo feito dele. Exceto talvez a música, que busco insistentemente alcançar uma melodia que agrade aos meus ouvidos, algo desafiador, visto que eu sou perfeccionista e nada me agrada.

Mas voltando a caixa... eu havia comprado o tecido para fazer o caixote, mas enquanto não encontro o caixote disponível, resolvi pegar algumas peças inacabadas de MDF... a próxima deverá ser uma bandeja, que muito me incomoda com o seu estado deplorável.

Terços

Finalmente prontos! Acabei por me empolgar e fazer seis. Ainda precisam ser aprimorados, mas isso só com a prática.

Até que gostei dos resultados!

Esse aqui de cima foi o primeiro de todos. Eu fiz todo colorido, mas acho que alguns detalhes ficaram exagerados.

O segundo ficou melhor. O que mais gostei ao fazê-los foi também a questão do reaproveitamento de materiais. As únicas coisas que comprei foram a linha e o crucifixo, o restante foi de materiais que eu já possuia.

Nos últimos eu já fui pensando nos detalhes. Com o tempo acredito que posso melhorá-los de alguma forma.

Caixotes e fuxicos

Hoje aproveitei o tempinho de folga para passar por uns blogs bem interessantes. Fiquei encantada com os caixotes de feira que encontrei em: meu-doce-lar-dicas.blogspot.com

Deu vontade de sair fazendo todos. Outro blog que sempre encontro algo bacana é o da Fátima: fatimaearts.blogspot.com Encontrei lá um terço de fuxico, que estou pensando em tentar fazer... Já separei fuxicos e miçangas...

Eu estava um pouco desanimada com o artesanato, mas depois de ver essas duas peças, animei-me um pouco. Ficaram tão lindas, que está dando vontade de sair fazendo todas elas. Acho que essa semana será atarefada!!! rsrs