Havia começado há um tempo atrás, um tapete de retalhos que nunca conseguia tempo de terminá-lo. Aventurava-me em alguns pontos e não conseguia ir em frente.
Árdua tarefa essa. Começar e parar, começar e parar e assim ia seguindo. Adiando a conclusão.
Ontem eu terminei o trabalho de forma honrosa.
Arrumei as coisas que tinha para arrumar, sentei no sofá que depusera no meu quarto e decidi-me. Só saia dali com meu tapete de retalhos.
Sofá duro, de madeira, sem encosto almofadado. Gritei para meu querido irmão que pegasse uma almofada. Sabia que se eu levantasse de meu lugar, não voltaria nem tão cedo. Ele trouxe, acomodei-me e iniciei.
Pega retalho dali, escolhe o rolo daqui, combina cores fortes para dar um efeito legal. Pronto, era só reiniciar o trabalho!
Pega a ponta do retalho, passa por dentro de um outro ponto, puxa o pano, entra aqui a agulha, passa por ali... Ainda bem que não ensino ninguém a fazer tapetes, as vezes eu me perdia, nem lembrava mais como fazer, mas conseguia.
O tapete foi crescendo e com ele a vontade de terminar e começar outro. Com ele também veio a lembrança de uma história lida em tempos de PROFA: a moça tecelã.
Eu já havia me encantado com essa história antes, em um livro antigo, do meu ensino primário. Mas no curso, foi possível ouvir duas vezes, isso mesmo, as duas formadoras contaram essa história. Belas performances! Apaixonei-me ainda mais pela história e enquanto eu ia tecendo o meu tapete, fui-me imaginando uma moça tecelã.
Ah, como seria bom! Tecer meus castelos, meus sonhos, meu amado perto de mim, esperando lógico não tecer um amado ganancioso, como o da história contada.
Bom, assim imaginando fui, quando de repente, puxei o rolo e cadê? Os retalhos se findaram e com eles, eu concluo meu trabalho. Estava pronto meu tapete de retalhos.
Olhei para a minha obra e vi que eu bem que poderia ser a moça tecelã. Só que para realizar meus sonhos, bastaria buscar outros caminhos. Pensei também, com meus botões, que vários desses sonhos já foram alcançados.
Sonhos possíveis, porque de nada adianta eu sonhar com algo que seja inalcançável. Sonhei alto, mas na altura onde eu pudesse encontrar a escada certa para subir. Estou no emprego que eu quero, estudei o que eu queria, até algo simples, meu tapete, considero um sonho realizado. Uma simples meta alcançada.
Agora tenho apenas que sonhar. E com a escada certa, ver meu sonho se realizar.
Partirei acho para meu segundo tapete.
Árdua tarefa essa. Começar e parar, começar e parar e assim ia seguindo. Adiando a conclusão.
Ontem eu terminei o trabalho de forma honrosa.
Arrumei as coisas que tinha para arrumar, sentei no sofá que depusera no meu quarto e decidi-me. Só saia dali com meu tapete de retalhos.
Sofá duro, de madeira, sem encosto almofadado. Gritei para meu querido irmão que pegasse uma almofada. Sabia que se eu levantasse de meu lugar, não voltaria nem tão cedo. Ele trouxe, acomodei-me e iniciei.
Pega retalho dali, escolhe o rolo daqui, combina cores fortes para dar um efeito legal. Pronto, era só reiniciar o trabalho!
Pega a ponta do retalho, passa por dentro de um outro ponto, puxa o pano, entra aqui a agulha, passa por ali... Ainda bem que não ensino ninguém a fazer tapetes, as vezes eu me perdia, nem lembrava mais como fazer, mas conseguia.
O tapete foi crescendo e com ele a vontade de terminar e começar outro. Com ele também veio a lembrança de uma história lida em tempos de PROFA: a moça tecelã.
Eu já havia me encantado com essa história antes, em um livro antigo, do meu ensino primário. Mas no curso, foi possível ouvir duas vezes, isso mesmo, as duas formadoras contaram essa história. Belas performances! Apaixonei-me ainda mais pela história e enquanto eu ia tecendo o meu tapete, fui-me imaginando uma moça tecelã.
Ah, como seria bom! Tecer meus castelos, meus sonhos, meu amado perto de mim, esperando lógico não tecer um amado ganancioso, como o da história contada.
Bom, assim imaginando fui, quando de repente, puxei o rolo e cadê? Os retalhos se findaram e com eles, eu concluo meu trabalho. Estava pronto meu tapete de retalhos.
Olhei para a minha obra e vi que eu bem que poderia ser a moça tecelã. Só que para realizar meus sonhos, bastaria buscar outros caminhos. Pensei também, com meus botões, que vários desses sonhos já foram alcançados.
Sonhos possíveis, porque de nada adianta eu sonhar com algo que seja inalcançável. Sonhei alto, mas na altura onde eu pudesse encontrar a escada certa para subir. Estou no emprego que eu quero, estudei o que eu queria, até algo simples, meu tapete, considero um sonho realizado. Uma simples meta alcançada.
Agora tenho apenas que sonhar. E com a escada certa, ver meu sonho se realizar.
Partirei acho para meu segundo tapete.
É maravilho realizar um sonho.
ResponderExcluirEu amo trabalhos manuais. parabens!