Olho a chuva. Que não para nessa cidade. Eu gosto de chuva, enquanto tantos gostam de sol. Eu gosto de admirar os pingos que caem vagarosamente, escorrendo nas folhas de árvores, em pétalas de rosas. Uma melancolia me abate nesses dias de chuva. Faz-me pensar nos dias de sol. Tanta coisa para fazer enquanto a chuva não vem, vamos na correria, fazendo um trabalho de formigas, preparando nossa casa para os dias chuvosos. Esse trabalho não nos deixa parar para pensar na vida, pensar à toa.
Já com a chuva, presos em casa, podemos pensar à toa, pensar em nada ou pensar em tudo.
Já não há correria, há sossego.
Já não há a vontade de não abraçar, pois está calor. Há a vontade de ficar cada vez mais próximo do outro, pois há frio.
Com a chuva, ficamos mais próximos talvez. Olhamos mais para o outro, já que não há muita coisa para olhar, a não ser os pingos que caem esplendorosos ou o embaçado da janela. Assim enxergamos o outro. Por isso eu gosto da chuva, gosto de ver as pessoas que passam, as pessoas que ficam...
Já com a chuva, presos em casa, podemos pensar à toa, pensar em nada ou pensar em tudo.
Já não há correria, há sossego.
Já não há a vontade de não abraçar, pois está calor. Há a vontade de ficar cada vez mais próximo do outro, pois há frio.
Com a chuva, ficamos mais próximos talvez. Olhamos mais para o outro, já que não há muita coisa para olhar, a não ser os pingos que caem esplendorosos ou o embaçado da janela. Assim enxergamos o outro. Por isso eu gosto da chuva, gosto de ver as pessoas que passam, as pessoas que ficam...
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Olá amigos!!
Agradeço a visita e espero que estejam gostando do que leem.
Boa Semana para você e volte sempre!
Bjs