Certa vez, ouvi de uma mãe a seguinte frase: “ Ele não me obedece, só obedece ao pai”. De outra escutei que só era ouvida quando batia e que ela não sabia bater, quando batia o fazia até machucar mesmo.
E várias outras frases semelhantes em curto tempo de magistério. Fiquei perplexa e ainda fico quando ouço afirmações desse tipo.
Os próprios pais e responsáveis estão negando a posição de autoridade sobre seus filhos. Estes sem limites acabam por sufocar ao pais, implorando por um NÃO, por um BASTA!
Observando bem de perto esses casos, vejo famílias estruturadas de forma diferente das famílias de outrora. Se antes havia um familiar responsável pelos cuidados com a criança, hoje essa figura é quase ausente.
As mudanças na sociedade fizeram com que os pais tentassem não reproduzir a época de repressão que sofreram por seus progenitores e com isso acabaram, em sua maioria, gerando situação extrema de abandono.
Abandono. Pode parecer ser uma palavra forte, entretanto, é o que aparenta ao vermos pais e responsáveis que nem os nomes dos professores de seus filhos sabem. Será que sabem o nome do melhor amigo de seus filhos?
Esses pais são vítimas de uma sociedade que alega não ter tempo para nada, nem para instruir-se sobre as necessidades de seus filhos. Mas espere aí, o dia não continua tendo 24h?
Sendo assim, os pais ao perceberem que estão ausentes na vida familiar buscam aproximação de seus filhos por meio de concessões com estes. Querem conquistar espaço, aprovação e respeito dos filhos. Procuram então negociar situações, algumas nem sempre devem ser negociadas. O escovar os dentes e o tomar banho por exemplo. Coisas simples, que podem ter consequências graves depois.
As crianças, por fim, aprendem a chantagear os pais. “Dê-me isso, que eu faço aquilo!” E dessa maneira, vamos formando adultos que serão ativos em sociedade. Preste atenção, disse adultos, infelizmente, nem sempre cidadãos, se formos ver o real conceito de cidadão.
Mas não se deixe enganar, esse “ativos” não significa que irão ser críticos e agirão corretamente. Dessa falta de limite e negociação de “inegociáveis” podem estar se produzindo, em grande escala, adultos consumistas, individualistas, com autoestima baixa, corruptos (pois aprenderam a negociar “inegociáveis”), desonestos e poucos, muitos poucos conseguirão ultrapassar os obstáculos colocados por seus pais e alcançarão uma vida feliz e com sólidos valores.
O que fazer diante desse quadro?
Talvez a solução seja mais simples do que parece aos nossos olhos. Diga não. Diga não a tudo o que você refletir e detectar que não é o correto para seu filho. Não se comova com lágrimas, com caras feias, com “gelo”, fique firme em sua posição, porque eles tentarão a todo custo removê-la, contudo firme-se com uma rocha e acredite: UM DIA, ELES IRÃO AGRADECER!
E se não agradecerem a tempo de você ver (afinal, as pessoas se vão mais rápido do que pensamos), pense que está com a consciencia tranquila, pois você fez o seu papel e agiu buscando sempre o melhor.Por tudo isso, não esqueça nunca que você deve mostrar para seus filhos que você é a autoridade do local: sua casa!
E várias outras frases semelhantes em curto tempo de magistério. Fiquei perplexa e ainda fico quando ouço afirmações desse tipo.
Os próprios pais e responsáveis estão negando a posição de autoridade sobre seus filhos. Estes sem limites acabam por sufocar ao pais, implorando por um NÃO, por um BASTA!
Observando bem de perto esses casos, vejo famílias estruturadas de forma diferente das famílias de outrora. Se antes havia um familiar responsável pelos cuidados com a criança, hoje essa figura é quase ausente.
As mudanças na sociedade fizeram com que os pais tentassem não reproduzir a época de repressão que sofreram por seus progenitores e com isso acabaram, em sua maioria, gerando situação extrema de abandono.
Abandono. Pode parecer ser uma palavra forte, entretanto, é o que aparenta ao vermos pais e responsáveis que nem os nomes dos professores de seus filhos sabem. Será que sabem o nome do melhor amigo de seus filhos?
Esses pais são vítimas de uma sociedade que alega não ter tempo para nada, nem para instruir-se sobre as necessidades de seus filhos. Mas espere aí, o dia não continua tendo 24h?
Sendo assim, os pais ao perceberem que estão ausentes na vida familiar buscam aproximação de seus filhos por meio de concessões com estes. Querem conquistar espaço, aprovação e respeito dos filhos. Procuram então negociar situações, algumas nem sempre devem ser negociadas. O escovar os dentes e o tomar banho por exemplo. Coisas simples, que podem ter consequências graves depois.
As crianças, por fim, aprendem a chantagear os pais. “Dê-me isso, que eu faço aquilo!” E dessa maneira, vamos formando adultos que serão ativos em sociedade. Preste atenção, disse adultos, infelizmente, nem sempre cidadãos, se formos ver o real conceito de cidadão.
Mas não se deixe enganar, esse “ativos” não significa que irão ser críticos e agirão corretamente. Dessa falta de limite e negociação de “inegociáveis” podem estar se produzindo, em grande escala, adultos consumistas, individualistas, com autoestima baixa, corruptos (pois aprenderam a negociar “inegociáveis”), desonestos e poucos, muitos poucos conseguirão ultrapassar os obstáculos colocados por seus pais e alcançarão uma vida feliz e com sólidos valores.
O que fazer diante desse quadro?
Talvez a solução seja mais simples do que parece aos nossos olhos. Diga não. Diga não a tudo o que você refletir e detectar que não é o correto para seu filho. Não se comova com lágrimas, com caras feias, com “gelo”, fique firme em sua posição, porque eles tentarão a todo custo removê-la, contudo firme-se com uma rocha e acredite: UM DIA, ELES IRÃO AGRADECER!
E se não agradecerem a tempo de você ver (afinal, as pessoas se vão mais rápido do que pensamos), pense que está com a consciencia tranquila, pois você fez o seu papel e agiu buscando sempre o melhor.Por tudo isso, não esqueça nunca que você deve mostrar para seus filhos que você é a autoridade do local: sua casa!
Oi Bel,
ResponderExcluirNão são pães sirios, são aquelas massas bem fininhas, aqui na minha cidade são chamadas de Rap sabe?
Beijos
Ana Paula
Que bom rever você e seu sorriso encantador. Continuo esperando você para escrevermos em parceria. E tirarmos muitas fotos pelo Rio de Janeiro.
ResponderExcluirObrigado.
Bjs...